Algumas pessoas consideram isso muito difícil, e estão corretas, realmente é um grande desafio. O maior desafio é dar o passo inicial, aceitar o convite para experimentar ou simplesmente tentar e ver o que acontece.
O segundo desafio é encontrar uma posição confortável; no meu caso consigo ficar sentada em uma cadeira por alguns minutos, com uma almofada nas costas para não dobrar o corpo para frente e outra almofada para apoiar as mãos e não tensionar os ombros. Mas posso me deitar, posso ajustar a posição ao longo da meditação se sentir dor; posso fazer tudo de forma consciente e gentil.
Minha cadeira ideal é ortopédica e toda regulável; tenho uma dessas em casa mas preciso usar um apoio para os pés, senão os tornozelos doem.
São ajustes, para uma pessoa com limitações e dor crônica; para o meu conforto e bem estar. Meditar e praticar são antes de tudo, atos de carinho e gentileza; principalmente em que lida com a dor e a doença.
Aprendi a levantar sem forçar a coluna, deitando de lado e usando os braços para elevar o tronco; em seguida uso uma cadeira para me apoiar e dar impulso.
Nem sempre eu aceitei ajuda, muito menos demonstrei precisar de apoio; mas essas atitudes vão mudando ao longo do tempo.
Não preciso provar nada, não preciso ser igual às outras pessoas, não é uma prova de resistência; é meu momento de reencontrar meu corpo. Ele precisa desse carinho.